Quase metade das mulheres sofre de insônia após a menopausa
Quando há desequilíbrio hormonal, os sintomas sofridos pelo organismo são variados. No caso da pós-menopausa, o declínio dos níveis de estrógeno e progesterona pode provocar ondas de calor (fogachos), diminuição da libido, fadiga, ansiedade, dor de cabeça, secura na pele e muitos outros. Entre os que provocam maior impacto na vida das mulheres estão as alterações do sono.
E não são poucas as mulheres que sofrem com o problema. Um estudo multinacional com mais de 6 mil mulheres revelou que 46,3% das menopausas das mulheres com 45 anos ou mais relatavam insônia ou sono de má qualidade, queixando-se principalmente de acordar no meio da madrugada e não conseguir dormir dali em diante.
Sono não reparador é particularmente prejudicial à saúde porque piora outros sintomas da menopausa. Mulheres que sofrem com insônia apresentam mais fogachos e mais sintomas de ansiedade e depressão, além de piores pontuações nos questionários de qualidade de vida.
Qualquer pessoa que já tenha passado por períodos de insônia sabe que, de fato, ela compromete muito a qualidade de vida. Se episódios pontuais já aumentam a ansiedade, a persistência prolongada do sintoma naturalmente leva à procura por formas de recuperar o sono, e nessa busca pode-se chegar aos medicamentos para dormir como alternativa. Esse tipo de medicação, entretanto, tem sérios efeitos colaterais, incluindo confusão e comprometimento da coordenação, além de seu uso prolongado provocar dependência e tolerância (doses cada vez maiores são necessárias para se obter o mesmo efeito).
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