Privação do sono afeta o cérebro e a personalidade

Sabe-se que o recomendado é dormir de 7 a 8 horas por dia e que a falta de sono afeta nosso organismo, que sofre com o cansaço. Entretanto, os efeitos da falta de sono parecem ir muito além de sintomas físicos, podendo alterar também nossas respostas emocionais, capacidade de aprendizado e habilidade de tomar boas decisões.

Confira como a falta de sono pode afetar nossa cérebro e até mesmo a nossa personalidade:

Emoções negativas e estresse
Quem sabe este seja o segundo sintoma mais reconhecido da falta de sono: o estresse. Fora o cansaço, o estresse também parece ser aumentado quando não estamos dormindo bem.
Depressão
Pacientes que sofrem de depressão são mais propensos a terem insônia, mas o que poucos sabem é que a própria falta de sono pode levar à depressão.
Capacidade de tomar decisões
Falta de sono pode afetar nossa capacidade de considerar possibilidades, tomar decisões e chegar à conclusões plausíveis e até mesmo realistas. Um exemplo disso são as pessoas em cassinos. Apostadores cansados tem a tendência a escolher apostas com maior ganho monetário do que apostas que reduzem as perdas.
Memória e aprendizado
Outra capacidade prejudicada pela privação do sono é a memória e, consequentemente, o aprendizado. Isso porque a falta de sono afeta diretamente o hipocampo, parte do cérebro responsável pelo armazenamento de novas memórias — além de estar fortemente associado às emoções.
Sintomas de psicose e esquizofrenia
Pesquisadores da Universidade de Bonn relataram que 24 horas sem dormir podem gerar sintomas muito parecidos com os de psicose e esquizofrenia. A habilidade de filtrar informações fica reduzida e há quem relata maior sensibilidade às cores, luzes e brilhos.
Riscos de doenças crônicas
A longo prazo, dormir menos que o suficiente pode aumentar os riscos de desenvolver doenças crônicas como diabetes, hipertensão, AVC e doenças cardiovasculares.
 
Isso porque a privação do sono afeta de maneira significativa como o metabolismo funciona. Estudos mostram que pessoas que dormem pouco sofrem mais com estresse, pressão alta, dificuldades no controle da glicose e maior probabilidade de inflamações, estes sendo fatores de riscos que podem levar às doenças citadas.
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