Eletroneuromiografia (ENMG)

A eletroneuromiografia é um exame complementar que avalia diversos segmentos do sistema nervoso periférico tais como: Raízes Nervosas, Plexos, Nervos, Junção Neuro-Muscular e Músculos.


  • Estudo da condução do nervo sensitivo e motor

  • Estudo de eletromiografia por agulha

  • Estudo da função autonômica

  • Estimulação elétrica repetitiva


  • Dormências ou dor na face, mãos ou pernas.

  • Fraqueza dos membros superior e inferiores.

  • Dor Cervical ou lombar.

  • Atrofia muscular.

  • Suspeita de doença do sistema nervoso periférico nas doenças sistêmicas (diabetes, insuficiência renal, hepática, artrite).


  • Não há contraindicações absolutas.

  • Deve ser tomada cautela apenas nos casos em que o paciente é anticoagulado ou apresenta lesões de natureza inflamatória, infecciosa ou neoplásica na pele em área próxima de ponto de inserção da agulha. Implantes metálicos (ex. “platinas”) não contraindicam o exame e a presença de marcapasso é uma contraindicação relativa.


  • Não use loções, óleos ou cremes sobre a pele já que eles podem dificultar a adesão de eletrodos.

  • Para exames de membros superiores vista camiseta de manga curta ou cavada e para exames de membros inferiores um short ou bermuda (saias também são permitidas para as mulheres).

  • Não é necessário jejum antes do exame.

Eletroencefalograma ( EEG )

O EEG é um exame que analisa a atividade elétrica cerebral espontânea. Essa atividade elétrica é captada através da utilização de eletrodos colocados sobre o couro cabeludo. A atividade elétrica cerebral é espontânea e contínua, podendo ser evidenciada durante vigília, sono, anestesia e coma, cessando apenas em estados extremos de anóxia cerebral. Como a atividade elétrica espontânea está presente desde o nascimento, o EEG pode ser útil em todas as idades, desde recém-nascidos até pacientes idosos.

O objetivo desse exame é obter registro da atividade elétrica cerebral para o diagnóstico de eventuais anormalidades dessa atividade. Frequentemente o eletroencefalograma revela ou confirma a existência de processos patológicos encefálicos.


  • Suspeitas de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos cerebrais fisiológicos.

  • Epilepsia ou suspeita clínica dessa doença.

  • Pacientes com alteração da consciência.

  • Avaliação de coma, morte encefálica, intoxicações, encefalites diversas, síndromes demenciais, crises não epilépticas devidas a distúrbios metabólicos e tumores.

O exame é simples, indolor e pode ser feito em qualquer idade. O EEG é realizado através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma pasta condutora que, além de fixá-los, permite a aquisição adequada dos sinais elétricos que constituem a atividade elétrica cerebral. Inicialmente é feito um registro espontâneo da atividade elétrica cerebral durante a vigília (paciente acordado). Se possível, essa atividade é registrada também durante a sonolência e o sono. O registro em todos esses estados aumenta a sensibilidade do método na detecção de diversas anormalidades.

O procedimento dura em torno de 30 minutos e, terminado o exame, o paciente pode retornar às suas atividades normais. Em crianças que não se adaptem bem ao exame, pode ser feita uma leve sedação. A partir de um padrão de normalidade, o médico especializado é capaz de medir as alterações existentes e fazer as correlações necessárias com os dados clínicos do paciente, obtendo um diagnóstico.


  • Absolutas: por se tratar de exame não invasivo, não há contraindicações absolutas para sua realização.

  • Relativas: seborreia excessiva, infecção de pele no couro cabeludo e pediculose.

Na maioria dos casos, não há risco relacionado ao exame. Raramente o paciente pode apresentar crise epiléptica durante as provas de ativação: hiperpneia e foto estimulação intermitente.


  • O paciente deve estar bem alimentado.

  • É orientado a comparecer ao local do exame com o cabelo limpo e seco para permitir melhor fixação dos eletrodos.

  • Devido à importância do registro de sonolência e sono, recomenda-se especial atenção à privação parcial de sono na noite anterior a realização do exame. O paciente deve dormir no mínimo quatro horas a menos do que o habitual.